Posts Tagged ‘Teatro Barreto Júnior’

KABUL – Palco Giratório SESC 2011 (Cancelado) Será o espetáculo “Cartas de Rodez”

Por problemas técnicos (O cenário não chegou a tempo) o grupo AMOK irá apresentar o espetáculo Cartas de Rodez.

O espetáculo Cartas de Rodez é uma seleção de cartas do ator, poeta e dramaturgo francês Antonin Artaud à seu psiquiatra, Doutor Ferdière, durante o período em que esteve internado como louco no manicômio de Rodez, de 1943 a 1946.

As cartas são um diálogo desesperado de Artaud com seu médico e, através dele, com toda a sociedade.
No espetáculo, não procuramos imitar Artaud nem nos separar completamente dele. Trata-se de uma transposição para a cena do poeta e de sua situação.

A construção deste espetáculo nos levou a estabelecer um diálogo teatral entre Antonin Artaud e Etienne Decroux: dois homens pertencentes à mesma geração, que romperam com seus predecessores e fundaram o trabalho do ator sobre uma ciência precisa e rigorosa do corpo. Quisemos confrontar suas pesquisas, suas visões, imaginar o ator como um hieróglifo animado, desenhando o espaço com seus gestos e golpeando forte o ar com o sopro.

Cartas de Rodez estreou em 1998 no Instituto Philipe Pinel no Rio de Janeiro e recebeu o prêmio Shell de Teatro de melhor direção para Ana Teixeira e melhor ator para Stephane Brodt.
O espetáculo recebeu também o prêmio Mambembe de melhor espetáculo, além da indicação de melhor direção para Ana Teixeira.

Kabul é um espetáculo sobre a guerra vista através da intimidade de dois casais que refletem o martírio de uma nação traumatizada por vinte anos de violência e entregue à tirania dos fundamentalistas. Quatro rostos da guerra, quatro retratos de um Afeganistão visto de dentro das casas, por detrás das cortinas.

Kabul é uma criação que partiu de duas fontes: um livro, “As Andorinhas de Cabul” do escritor argelino Yasmina Kadra e uma imagem real, uma mulher coberta com uma burca azul, sendo executada publicamente no estádio de Cabul, em novembro de 1999. Esta imagem, feita a partir de um celular, correu o mundo e revelou um fato tão cruel quanto distante.

Decidimos aproximar e ir além da imagem que desaparece no instante seguinte da notícia. Quem poderia ser a mulher por debaixo daquela burca? Qual o seu rosto? Qual a sua história? Levantar o véu… O que contamos em Kabul poderia ser a história desta mulher.

Kabul é um mergulho na alma humana para investigar o que resta quando perdemos toda a esperança. Um mergulho nas mentes e nos corações de seres em busca de dignidade e de humanidade confiscadas por décadas de violência. Para além das fronteiras geográficas ou culturais, o que está em foco é o homem diante da violência de sua época.

Kabul recebeu o Prêmio APTR na categoria especial, pela música composta por Beto Lemos.

Serviço:
AMOK | RIO DE JANEIRO – RJ
Sexta-feira 27/05 – 21h
Teatro Barreto Junior – Pina
Faixa etária 12 anos
Gênero drama
Duração 75min
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Ficha técnica
Direção, texto e concepção Ana Teixeira e Stephane Brodt / Elenco Stephane Brodt, Kely Brito, Bruce Araujo e Fabianna de Mello e Souza, em alternância com Márcia do Valle / Figurino Stephane Brodt / Cenário Ana Teixeira / Música Beto Lemos (criação e interpretação), em alternância com Rudá Brauns (tocando santour, tombak, saz kumbuz, daf, kamantché) / Iluminação Renato Machado / Operador de luz Rodrigo Maciel / Costureira Dora Pinheiro / Fotografia Andréa Teixeira / Produção Erick Ferraz

Créditos:
http://www.sesc-pe.com.br
http://www.amokteatro.com.br
http://www.caleidoscopio.art.br
Fotos: Ana teixeira / Andrea Teixeira

O DRAGÃO – Palco Giratório SESC 2011

BELEZA COMO UM BOM INSTRUMENTO DE REFLEXÃO

Peça alerta para o horror da guerra
O Dragão é um espetáculo de grande impacto, de considerável beleza, que faz do teatro instrumento de reflexão, ao apresentar sem comentários – porém com grande consciência – a maldição que é a guerra. Deve ser visto por todos aqueles que ainda se interessam pela sobrevivência da Humanidade.
Bárbara Heliodora – O Globo
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NO PIREX – Palco Giratório SESC 2011

Boquélia, a dona da casa, Bencrófilo, o garçom jovem, Bonita, a cozinheira, Ubaldo, o garçom velho, e Alcebíades, o velho, são personagens que, em volta de uma mesa, dão vida a essa história que mais parece um pesadelo cômico. Ou um jantar surrealista? Uma festa macabra? Uma versão gótica do Mad Tea Party do país das maravilhas? Tudo isso ou nada disso: a piração do No pirex é aberta a múltiplas leituras do público. Continue lendo:

DENTROFORA – Palco Giratório SESC 2011

A peça é uma homenagem do escritor americano Paul Auster a Dias Felizes – uma das mais famosas obras do dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906-1989) -, numa metáfora do homem contemporâneo, explicitamente imobilizado perante a vida.


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PALHAÇOS – Palco Giratório SESC 2011

Solidão, traição, dor, medo, revelação, magia, luta, revolta, confronto, ilusão – Eis alguns elementos que traduzem conflitos existenciais em espaço, tempo e ação aparentemente simples: o camarim de um velho e pequeno circo. No intervalo entre duas sessões. Duas pessoas em conflitos: um palhaço cheio de nuances, submerso em sua intimidade. Um visitante-espectador, um homem limitado ao círculo que sua formação o inscreveu. Uma história que instiga a reflexão sobre a formação dos indivíduos, das relações familiares e afetivas. Continue lendo:

QUIPROCÓ – Palco Giratório SESC 2011


O “Quiprocó” é um espetáculo que tem como matérias-primas o espírito festivo dos brincantes, a criatividade dos contadores de “causos” e a força das tradições do povo brasileiro.

Lúdico e interligado com o universo cultural brasileiro, “Quiprocó” expõe tipos genuínos, Continue lendo:

Palco Giratório SESC PE

Recife recebe o Festival Palco Giratório

Este ano, o projeto acontece de 6 a 28 de maio, aliando artes cênicas e gastronomia

Pelo 5º ano consecutivo, Recife recebe o maior evento de artes cênicas do país. Promovido pelo Sesc, o Festival Palco Giratório Brasil-Recife traz para o público local uma programação múltipla de espetáculos, passando por vários estilos e linguagens cênicas. De 6 a 28 de maio, a capital pernambucana será o palco de 41 espetáculos, de 38 companhias, vindas de vários estados brasileiros e uma internacional (Cuba).

Desse repertório, 16 grupos foram selecionados pela curadoria nacional do projeto Palco Giratório e vão circular por todos os estados do país. Dentre eles, dois grupos são de Pernambuco: o Mão Molenga Teatro de Bonecos, com os espetáculos O Fio Mágico e Era uma Vez; e o Coletivo Lugar Comum, com o espetáculo de dança Leve. Aqui, eles se juntam a outras 22 companhias convidadas pela coordenação local para compor a programação do festival do Recife.

Os espetáculos estão distribuídos em seis teatros da cidade (Marco Camarotti, Capiba, Barreto Júnior, Hermilo Borba Filho, Apolo e Luiz Mendonça), a preços populares. Na programação, opções para crianças e adultos, cobrindo os mais variados gêneros como o drama, comédia, dança e formas animadas. O público pode conferir ainda as apresentações gratuitas em espaços abertos como os mercados públicos de Casa Amarela, São José e Prazeres, além da Praça do Campo Santo, em Santo Amaro. Para a classe artística e para os que desejam conhecer mais do universo das artes, o projeto promove, ainda, atividades formativas, como debates, pensamentos giratórios e oficinas.

Com o objetivo de ampliar a acessibilidade, o Sesc Pernambuco disponibiliza novamente o recurso da áudio-descrição para pessoas portadoras de deficiências visuais, este ano em sete espetáculos, incluindo a peça de abertura “Caetana”, do grupo Duas Companhias (PE). Segundo a atriz e mestranda em educação inclusiva Andreza Nóbrega, a técnica funciona com tecnologia semelhante à utilizada na tradução simultânea (cabine acústica e hadfones). “A diferença é que o áudio-descritor aproveita os intervalos silenciosos da trama para fazer a descrição”, explica. A equipe do Centro de Estudos Inclusivos da Universidade Federal de Pernambuco, responsável pelo projeto piloto, fará também a tradução em libras nas apresentações de Reprilhadas e Entralhofas – um concerto para acabar com a tristeza e Cordel do Amor sem Fim.

Para a edição 2011, a coordenação do Festival Palco Giratório Brasil-Recife traz duas ações paralelas que prometem movimentar ainda mais a programação. A primeira é a Cena Bacante — um espaço para performances temáticas que servirá de mote para uma grande confraternização entre os grupos convidados e os artistas locais. A outra ação, batizada de Cena Gastrô, é um circuito gastronômico com cardápio elaborado pelo Chef César Santos inspirado nos títulos dos espetáculos.

Esta edição traz ainda uma promoção especial para quem curte teatro, intitulada “Espectador Presente”. O público que comparecer ao espetáculo de abertura, no dia 6 de maio, irá receber um cartão fidelidade, que deverá ser apresentado na bilheteria dos próximos espetáculos para registro da presença. O espectador que completar o cartão (com 10 carimbos) receberá um ingresso para o Over12 — doze horas ininterruptas de programação que encerra o Festival — e um brinde exclusivo.

Créditos:
http://www.sesc-pe.com.br

O Urubu Cor de Rosa – Promo O ObservAtor

“O Urubu cor-de-rosa” inicia nova temporada”

O musical infantil O Urubu Cor-de-rosa volta à cena sábado, 19 de março, às 16h30, no Teatro Barreto Jr, no Pina. A montagem mostra as peripécias de um urubu que não gosta de comer carniça, focando num assunto bem em voga atualmente: a sustentabilidade. É uma realização do Grupo Scenas com texto de Suzany Porto, direção geral de Guto Lustosa, direção musical e composições de Henrique Macedo. O ingresso custa R$ 15,00 inteira, com meia-entrada para crianças de até 10 anos, estudantes em geral, idosos e professores. O espetáculo segue em temporada até 08 de maio, sempre aos sábados e domingos.

Na primeira temporada do espetáculo, realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2010 no Teatro Apolo, a produção, que contou com incentivo do Funcultura, teve a preocupação de levar cerca de 1.200 crianças atendidas por instituições assistenciais e escolas públicas para assistir ao espetáculo. Para o produtor Jorge Costa, “foi muito gratificante levar a mensagem do Urubu Cor-de-rosa até crianças que raramente tem oportunidade de ir a uma casa de espetáculos. Por isso nosso projeto propôs estas apresentações, fornecendo inclusive a condução para estas entidades que, muitas vezes, deixam de apreciar outros eventos gratuitos justamente pela falta do transporte.” Entre as instituições que foram beneficiadas estão o Colégio das Freiras Monte Alverne e a Creche Gente Nova do Colégio Metodista, ambas do Alto da Bondade; a Creche Carmelinho, de Jardim Prazeres; as ONGs Pão da Vida e Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), de Joana Bezerra e Pina (comunidade do Bode), respectivamente. Completa a lista o Colégio Otávio de Meira Lins, do Alto N. S. de Fátima.

Espetáculo coloca em discussão temas como o preconceito e a convivência harmoniosa entre as diferenças de opiniões, de aptidões, aparências.

O enredo tem por base um conflito que se estabelece quando Rosauro, um urubu que, além de ter uma coloração diferente nas suas penas, ainda pensa e age de forma contrária a maior parte dos demais componentes do grupo. De uma forma alegre, descontraída, bem humorada e com uma boa dosagem de romantismo, a peça coloca em discussão temas como o preconceito e a convivência harmoniosa entre as diferenças de opiniões, de aptidões, aparências etc.

Trata-se, na verdade, de uma metáfora que visa levar crianças e público em geral, “a refletirem sobre alguns conceitos politicamente corretos, tais como a preocupação com o meio ambiente, alimentação saudável, repulsa à inveja, à intolerância, à indolência, a chantagem emocional e ao egoísmo”, segundo conta a autora Suzany Porto. A encenação ainda deixa a cargo da plateia a escolha do final do espetáculo entre duas opções apresentadas.

Para compor os figurinos e cenários foram utilizados material reciclado, reaproveitado e redimensionado. Assim sendo, bolsas usadas viram casacos, isqueiros compõem uma coroa, gravatas se transformam em blazer etc. Na base de tudo, está a preocupação em levar à cena um espetáculo com tema e linguagem atual. “O nosso espetáculo é infantil, mas acessível a todas as idades.

“O nosso objetivo é fazer um teatro que fale dos temas que as crianças discutem hoje, sem contudo,nos utilizarmos dos clichês comumente encontrados nas produções ditas infantis”, diz o produtor Jorge Costa, também responsável pela assistência de direção. Isto pode ser observado, por exemplo, na trilha sonora criada por Henrique Macedo, onde existe uma grande variedade de ritmos, que vai da Black Music ao repente nordestino.

Suzany Porto diz que falar de um grupo de animais – que mesmo sendo iguais fazem escolhas diferentes – é importante para as crianças perceberem que as opções das pessoas devem ser respeitadas. Suzany é jornalista, fez o curso de formação do ator da UFPE e atua na área teatral desde o final da década de 80. Durante a montagem da peça, também construiu um blog onde está registrado todo o processo de montagem da peça.

O elenco do Urubu Cor-de-rosa é formado por Edynaldo Reys (Batbu), Fernando Carmino (Coroado), Laila Freitas (Urubéa), Phillipe Correia (Urubino), Ricardo Angeiras (Rosauro) e Suzany Porto (Carniceira), que além de dramaturga também atua como atriz.

Completam a equipe Henrique Macedo (criação da trilha sonora e direção musical); Java Araújo (criação da identidade visual do espetáculo – cenários, figurinos, maquilagem e projeto gráfico); Sebastião Câmara (preparação vocal); Valéria Medeiros (preparação corporal e coreografias); Horácio Falcão (Criação e execução de iluminação); Sara Paixão (confecção de figurinos e cenário); Marcus Moura (confecção de adereços); Jorge Costa (assistência de direção e produção executiva), Fernando Carmino e Jorge Costa (fotos).

Atuando desde 1986, o Grupo Scenas foi responsável por várias montagens utilizando tanto a linguagem do teatro de atores, quanto a dos bonecos. Em algumas delas, como foi o caso de Reinações de um Rei (texto e direção de Angela Belfort), misturava as duas. O Homem e o Cavalo, polêmico texto do escritor Oswald de Andrade, foi outra produção marcante da companhia, uma das últimas encenações que ainda contaram, com a presença “ilustre” dos sensores na platéia do ensaio geral.


Na época, vivia-se, no entanto, a abertura democrática. Atualmente, o Scenas mantém no seu repertório os espetáculos As aventuras de uma viúva alucinada (texto clássico do Mestre Ginú com direção de Angela Belfort), Torturas de um Coração (de Ariano Suassuna, direção Angela Belfort), e o Auto de Natal – Brilha no céu a estrela de Belém (adaptação e direção de Jorge Costa).

PROMOÇÃO O ObservAtor
Deixe seu perfil de Twitter, Facebook ou orkut, seguido de e-mail para entrarmos em contato e o ObservAtor vai analisar quem merece ganhar 1 par de convites para assistir esse divertido espetáculo Sábado 7/05 – Teatro barreto Júnior – Pina – Recife.
Resultado sábado 12h e #BoaSorte

E domingo Mãe não paga! Veja que ótimo presente! #FelizDiadasMaes

Créditos:
http://www.recife.pe.gov.br
http://www.urubucorderosa.blogspot.com
*Fotos Willas Uchôa (Bau)

Lua Cambará

Esta montagem foi coreografada por Zdenek Hampl, sob inspiração dos contos de Ronaldo Correia de Brito. Também comemora a apresentação profissional de 52 bailarinos contemplados com bolsas de dança pelo projeto Ária Social, da bailarina Cecília Brennand.


“Tudo é tão grandioso em Lua Cambará, que custamos a perceber que se trata de um espetáculo feito por alunos de um projeto social de formação em dança. Com cerca de 40 jovens artistas em cena, o Ária Social ousa apostar numa linguagem operística neste musical dramático, baseado na obra homônima de Ronaldo Correia de Brito. O afinado canto dos intérpretes regidos por Rosemary Oliveira nos transporta para um universo com ares medievais, mas que se passa no sertão cearense, fazendo parte, como afirma o autor, de uma mitologia tipicamente nordestina.

Um certo hiato pode ser notado entre a ação dramática pretendida e anunciada pelo enredo, e as formas juvenis desenhadas pela movimentação corporal dos bailarinos. Mas nada que afete o resultado final, em que prevalece a excelência técnica do elenco e os detalhes perfeitos desta mega produção. Abro um parêntese, para render meus “vivas” à iluminação assinada por Saulo Uchôa. Ele concebeu uma luz viva que consegue o tom certo para cada cena, e é responsável , inclusive pela mudança de figurino. Explico: os vestidos das bailarinas que eu jurava serem vermelhos sangue, tornam-se verdes, momentos depois, por causa das luzes desenhadas por Saulo. Uma iluminação que efetua a equação perfeita entre sutileza e força, exatamente como sugere a trama intensa de Lua Cambará. Uma composição em perfeita sintonia com os figurinos e cenário criados por Beth Gaudêncio.

Optando por coreografias de conjunto, com sincronia e forte impacto visual, Ana Emília Freire e Carla Machado, encontraram um bom caminho para aproveitar o potencial técnicos dos alunos do Ária Social. Em cena, quatro intérpretes dão vida à personagem título, a heroína trágica Lua Cambará, revelando as ambiguidades, e as várias faces que um ser humano pode apresentar, ou em uma analogia poética, as várias fases da lua. A diretora geral do Ária e do espetáculo, Cecília Brennand, faz uma participação especial, personficando em sua interpretação e movimentação um lado mais maduro e dramático da protagonista.
Ainda que a narrativa proposta não seja de fácil interpretação para o público, Lua Cambará comove e encanta pelo primor técnico do elenco (tanto no canto como na dança) e pela grandiosidade da produção, em todos os sentidos.”
FONTE: Christianne Galdino :: EscHritos de Dança

O corpo dos bailarinos contará a trama de amor, luta e transfiguração de uma mulher apaixonada que, envolvida em morte, acaba passando as noites a vagar, eternamente.
O sonho de Cecília Brennand – que ajuda, desde 1991, cerca de 450 jovens, com aulas de dança, capoeira e percussão no Ária Social, é atender às mães, tias e avós enquanto esperam que suas crianças e jovens façam suas aulas. “Há mães que ficam três horas esperando e quero acabar com esse banzo, provavelmente abrindo uma perspectiva de trabalho inclusive para criação de figurinos do próprio Ária Social”, comenta.

Entenda a cronologia da obra Lua cambará
1970 – Ronaldo Correia de Brito escreve a primeira versão de Lua Cambará, na forma de conto.
1975 – Baseados no conto, Ronaldo e Assis Lima escrevem um roteiro para cinema.
1975 a 1977 – Com direção de Horácio Carelli e Ronaldo Correia de Brito, Lua Cambará é filmado na bitola super 8, com Avelina Brandão no papel título.
1977 – Estreia de Lua Cambará, com música de Antonio Madureira, gravada pela orquestra Romançal. Início da parceria Antonio Madureira, Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima.
1979 – Lua Cambará recebe versão em vídeo e é veiculado à televisão.
1990 – Madureira, Assis Lima e Ronaldo gravam um disco com a versão musical de Lua Cambará. A Companhia Sopro-de-Zéfiro encena a ópera balé com coreografia de Zdenek Hampel. Cecília Brennand interpreta Lua Cambará, com corpo de bailarinos formado por Maria Eduarda Gusmão, Beth Gaudêncio, Mônica Barroso, Valéria Medeiros, Márcia Rocha, Adriana Farias, Luis Roberto, Robson Duarte, Tony Luz e atuação de Rubem Rocha Filho. Beth Gaudêncio assina os figurinos e pinta uma série de quadros inspirados no espetáculo.
1991 – O espetáculo é filmado para TV por Marcelo Pinheiro e Lírio Ferreira.
2001 – Rozemberg Cariry filma Lua cambará na bitola 35mm, com Dira Paes e Chico Dias nos papeis principais.
2003 – Ronaldo Correia de Brito reescreve o conto Lua Cambará e edita no livro Faca, com a Cosac&Naify.
2010 – Nova encenação do espetáculo musical, com música ao vivo, por professores e alunos do Aria Social, comemorando os 20 anos do espetáculo.

Temporada no Teatro Barreto Júnior (Tel. 3355 6398), sempre às 20h, nas sextas-feiras (dias 01, 08, 15 e 29). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (estudantes, professores com carteira e maiores de 60 anos).

Créditos: http://www.diariodepernambuco.com.br
http://www.movimentodancarecife.wordpress.com
Foto: Fernando Azevedo