Posts Tagged ‘Teatro Joaquim Cardozo’

Do Concreto ao Mangue Hoje #Gratuito no #Teatro Joaquim Cardozo

“Três fotos do Recife para o grupo brasiliense, três fotos de Brasília para o grupo recifense. Trocando imagens das respectivas cidades, os grupos Magiluth e Teatro do Concreto (DF) já deram início ao projeto Do concreto ao mangue.
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As Joaninhas Não Mentem #Promo #ObservAtor

Uma verdadeira viagem de imagens e sons dos sonhos e desejos. As Joaninhas não Mentem é uma história de amor diferente.

Ariana – talvez futura Rainha do Amor Perfeito – nos leva a um mundo surreal numa estrada em direção à Torre do Castelo do Rei do Amor Perfeito.

Longos serão os caminhos, tortuosos serão os caminhos, perigosos serão os caminhos.
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ABANOI – desse lado onde estás

ABANOI – desse lado onde estás interliga falas contemporâneas a vozes ancestrais. O espetáculo de Júnior Aguiar conta a seguinte história: Numa reunião, um deus dotado de inteligência é assassinado com uma mistura. Mas do corpo do deus surge um fantasma que reaparece para lembrar tudo o que aconteceu. Através do tempo, o fantasma relembra coisas que não podem ser esquecidas e encarna o anseio da liberdade, não só da pátria, como do próprio ser humano e, principalmente, de todos os povos oprimidos e humilhados. No momento de decifração dos textos identificamos uma mesma voz unir referências seculares, num legítimo jogo de intertextualidade que coloca em diálogo: os brasileiros Augusto dos Anjos(1884-1914) e Machado de Assis(1839-1908); o africano Patrice Lumumba(1925-1961); o grego Nikos Kazantzákis(1883-1957) e Nur-Aya nascido na Mesopotâmia(XVII a.c.)cujo texto originalmente foi escrito em tábuas de barro. É para ocupar a memória e o coração. Continue lendo:

MARéMUNDO


É o quarto e último solo do Coletivo Grão Comum. A encenação de Arthur Canavarro conta a história de Beira-mar. É a odisséia de um pescador pelo desconhecido, atravessando o oceano, por crer na existência de uma ilha que ele precisa chegar. No seu universo, o mar não é simplesmente uma realidade física e biológica, mas povoada por seres humanos e não-humanos, por monstros e divindades e navegá-lo para além do horizonte pode ser visto como produto do desespero e do espanto. Continue lendo:

Delicado

DELICADO discrimina a fronteira entre o permitido e o proibido, a repressão do desejo e a transgressão violenta do ser. É com delicadeza que o espetáculo tece o tecido rendado e branco deste discurso dramatúrgico, minimalista e experimental para falar da moralidade. Inspirado livremente na obra de Nelson Rodrigues.

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Temporada: 02/04 a 01/05/2011
Sábados e Domingos – 20h
Ingressos: R$20,00 (inteira) – R$10,00 (meia-entrada)

Créditos: http://www.teatrojoaquimcardozoufpe.blogspot.com

Mucurana estréia no Teatro Joaquim Cardozo


Narra a passagem de um peregrino mungangueiro contador de histórias que atravessa o seu país carregando consigo apenas uma bolsa e dentro dela: causos, lendas e cordéis que costuram com a sabedoria popular retalhos da nossa identidade brasileira.Durante todo o percurso do espetáculo Mucurana traduz uma forma de brincar, um prazer de descobrir o jogo cênico, um divertimento que fundamenta a pesquisa do ator como se a mesma fosse um enigma, uma charada a ser desvendada.
Criação, Adaptação e Performance: Asaías Lira (Zaza)
Produção: Coletivo Grão Comum
Temporada: 01, 08, 15 e 29/04/2011
Sextas – 20h
Ingresso: R$10,00 (preço único)

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Mucurana – de mundo afora e história adentro é um experimento desenvolvido pelo ator Asaías Lira – o Zaza, que encontrou esse personagem de Hermilo Borba Filho há cinco anos e nunca mais o largou. Lá atrás, ele protagonizou a peça Mucurana, o peixe, adaptada e dirigida por Carlos Carvalho do conto O Peixe, que estreou em 2006. Nessa montagem, que trazia no elenco Gilberto Brito (Coronel Teodósio Guedes Farias de Azeredo), Flávio Renovatto (Fogo Pagô e narrador), Azaias Zazá (Mucurana), Soraya Silva (narradora e vigia do Coronel), Olga Torres e Patrícia Moreira (narradoras), Mucurana é punido pelo Major 44 Espada d’Água Teodósio Guedes Farias de Azeredo, por ter subtraído do seu viveiro um camorim dos roliços. O castigo foi andar com o peixe pendurado no pescoço. O espetáculo acabou e Zazá encontrou outra vida para o personagem.

Agora ele está sozinho, com seu pandeiro, seus apetrechos. As histórias de suas andanças pelo mundo afora aproximam Mucurana de outros artistas populares. Uma ingenuidade que está mais perto da pureza do coração e uma esperteza de quem precisa sobreviver em condições adversas são traços desse personagem. Ele lembra Mateus do bumba-meu-boi e do cavalo-marinho. Mas o ator também dialoga com outros personagens da dramaturgia e até com os doidos de rua, com sua teatralidade genuína.

Zaza está em constante busca do gesto perfeito, da graça certeira, do domínio do espaço, da alegria que contamine. Em Mucurana, ele entra e sai na história do Brasil oficial, criticando-a e apresentando outras versões. E as evoluções parecem sambada de cavalo-marinho, com o ator olhando nos olhos da plateia. Termina dizendo que os sapatos que usa foram do escritor Ariano Suassuna.

Créditos: Ivana Moura (www.satisfeitayolanda.com.br)
http://www.teatrojoaquimcardozoufpe.blogspot.com