O Urubu Cor de Rosa – Promo O ObservAtor

“O Urubu cor-de-rosa” inicia nova temporada”

O musical infantil O Urubu Cor-de-rosa volta à cena sábado, 19 de março, às 16h30, no Teatro Barreto Jr, no Pina. A montagem mostra as peripécias de um urubu que não gosta de comer carniça, focando num assunto bem em voga atualmente: a sustentabilidade. É uma realização do Grupo Scenas com texto de Suzany Porto, direção geral de Guto Lustosa, direção musical e composições de Henrique Macedo. O ingresso custa R$ 15,00 inteira, com meia-entrada para crianças de até 10 anos, estudantes em geral, idosos e professores. O espetáculo segue em temporada até 08 de maio, sempre aos sábados e domingos.

Na primeira temporada do espetáculo, realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2010 no Teatro Apolo, a produção, que contou com incentivo do Funcultura, teve a preocupação de levar cerca de 1.200 crianças atendidas por instituições assistenciais e escolas públicas para assistir ao espetáculo. Para o produtor Jorge Costa, “foi muito gratificante levar a mensagem do Urubu Cor-de-rosa até crianças que raramente tem oportunidade de ir a uma casa de espetáculos. Por isso nosso projeto propôs estas apresentações, fornecendo inclusive a condução para estas entidades que, muitas vezes, deixam de apreciar outros eventos gratuitos justamente pela falta do transporte.” Entre as instituições que foram beneficiadas estão o Colégio das Freiras Monte Alverne e a Creche Gente Nova do Colégio Metodista, ambas do Alto da Bondade; a Creche Carmelinho, de Jardim Prazeres; as ONGs Pão da Vida e Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), de Joana Bezerra e Pina (comunidade do Bode), respectivamente. Completa a lista o Colégio Otávio de Meira Lins, do Alto N. S. de Fátima.

Espetáculo coloca em discussão temas como o preconceito e a convivência harmoniosa entre as diferenças de opiniões, de aptidões, aparências.

O enredo tem por base um conflito que se estabelece quando Rosauro, um urubu que, além de ter uma coloração diferente nas suas penas, ainda pensa e age de forma contrária a maior parte dos demais componentes do grupo. De uma forma alegre, descontraída, bem humorada e com uma boa dosagem de romantismo, a peça coloca em discussão temas como o preconceito e a convivência harmoniosa entre as diferenças de opiniões, de aptidões, aparências etc.

Trata-se, na verdade, de uma metáfora que visa levar crianças e público em geral, “a refletirem sobre alguns conceitos politicamente corretos, tais como a preocupação com o meio ambiente, alimentação saudável, repulsa à inveja, à intolerância, à indolência, a chantagem emocional e ao egoísmo”, segundo conta a autora Suzany Porto. A encenação ainda deixa a cargo da plateia a escolha do final do espetáculo entre duas opções apresentadas.

Para compor os figurinos e cenários foram utilizados material reciclado, reaproveitado e redimensionado. Assim sendo, bolsas usadas viram casacos, isqueiros compõem uma coroa, gravatas se transformam em blazer etc. Na base de tudo, está a preocupação em levar à cena um espetáculo com tema e linguagem atual. “O nosso espetáculo é infantil, mas acessível a todas as idades.

“O nosso objetivo é fazer um teatro que fale dos temas que as crianças discutem hoje, sem contudo,nos utilizarmos dos clichês comumente encontrados nas produções ditas infantis”, diz o produtor Jorge Costa, também responsável pela assistência de direção. Isto pode ser observado, por exemplo, na trilha sonora criada por Henrique Macedo, onde existe uma grande variedade de ritmos, que vai da Black Music ao repente nordestino.

Suzany Porto diz que falar de um grupo de animais – que mesmo sendo iguais fazem escolhas diferentes – é importante para as crianças perceberem que as opções das pessoas devem ser respeitadas. Suzany é jornalista, fez o curso de formação do ator da UFPE e atua na área teatral desde o final da década de 80. Durante a montagem da peça, também construiu um blog onde está registrado todo o processo de montagem da peça.

O elenco do Urubu Cor-de-rosa é formado por Edynaldo Reys (Batbu), Fernando Carmino (Coroado), Laila Freitas (Urubéa), Phillipe Correia (Urubino), Ricardo Angeiras (Rosauro) e Suzany Porto (Carniceira), que além de dramaturga também atua como atriz.

Completam a equipe Henrique Macedo (criação da trilha sonora e direção musical); Java Araújo (criação da identidade visual do espetáculo – cenários, figurinos, maquilagem e projeto gráfico); Sebastião Câmara (preparação vocal); Valéria Medeiros (preparação corporal e coreografias); Horácio Falcão (Criação e execução de iluminação); Sara Paixão (confecção de figurinos e cenário); Marcus Moura (confecção de adereços); Jorge Costa (assistência de direção e produção executiva), Fernando Carmino e Jorge Costa (fotos).

Atuando desde 1986, o Grupo Scenas foi responsável por várias montagens utilizando tanto a linguagem do teatro de atores, quanto a dos bonecos. Em algumas delas, como foi o caso de Reinações de um Rei (texto e direção de Angela Belfort), misturava as duas. O Homem e o Cavalo, polêmico texto do escritor Oswald de Andrade, foi outra produção marcante da companhia, uma das últimas encenações que ainda contaram, com a presença “ilustre” dos sensores na platéia do ensaio geral.


Na época, vivia-se, no entanto, a abertura democrática. Atualmente, o Scenas mantém no seu repertório os espetáculos As aventuras de uma viúva alucinada (texto clássico do Mestre Ginú com direção de Angela Belfort), Torturas de um Coração (de Ariano Suassuna, direção Angela Belfort), e o Auto de Natal – Brilha no céu a estrela de Belém (adaptação e direção de Jorge Costa).

PROMOÇÃO O ObservAtor
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Resultado sábado 12h e #BoaSorte

E domingo Mãe não paga! Veja que ótimo presente! #FelizDiadasMaes

Créditos:
http://www.recife.pe.gov.br
http://www.urubucorderosa.blogspot.com
*Fotos Willas Uchôa (Bau)

One response to this post.

  1. Posted by Danillo do Nascimento on 08/05/2011 at 2:56

    http://twitter.com/#!/danillonp

    A Magia do Teatro de Pernambuco ainda vive dentro de nós

    Responder

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